A categoria dos rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) recusou a proposta do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), apresentada na mesa de negociação que discute o aumento dos vencimentos dos trabalhadores. Com isso, os cerca de 15 mil profissionais estão em estado de greve e uma paralisação do serviço pode acontecer na próxima terça (14).
Reprodução/Facebook
Na última quinta (8), em reunião realizada no auditório do 16º Batalhão de Polícia Militar, os representantes da classe patronal apresentaram uma proposição de aumento de 9,5% no piso salarial. Com isso, a remuneração do motorista passaria de R$1,765 para R$1,933. Já cobradores ganhariam R$ 812. Os representantes das operadoras de ônibus também ofereceram uma ampliação de 27,6% no tíquete alimentação. Isso significaria dizer que o benefício passaria de R$188,40 para R$220. Além disso, foi acertada que os trabalhadores passariam a ganhar o vale no mês de férias.
Por nota, o Urbana-PE, informou que a rejeição da proposta “implica num retrocesso para os próprios empregados, pelo que se pede aos rodoviários que reconsiderem a decisão pela greve. A população e a economia local não podem ser tratadas como meros instrumentos de negociação para uma categoria”.
Confira a nota na íntegra:
A Urbana-PE vem se esforçando há muito tempo, especialmente nas duas últimas semanas, para celebrar uma nova convenção coletiva com a categoria profissional. Durante esse processo buscou uma solução que atendesse ao máximo aos interesses dos trabalhadores, sem esquecer, entretanto, a responsabilidade exigida pelo atual momento nacional.
Após longas e reiteradas reuniões conciliatórias, a Urbana-PE e a Comissão de Negociação designada pelo sindicato profissional chegaram a um acordo que compôs satisfatoriamente as pretensões dos trabalhadores, incluiu benefícios inéditos para a categoria e representou o limite da capacidade de negociação do setor.
A solução acordada com a Comissão de Negociação do sindicato profissional, integrada por representantes de todas as facções que compõem a categoria, é a mais favorável dos últimos anos.
Sua rejeição pela assembleia desta sexta-feira implica num retrocesso para os próprios empregados, pelo que se pede aos rodoviários que reconsiderem a decisão pela greve. A população e a economia local não podem ser tratadas como meros instrumentos de negociação para uma categoria.
A Urbana-PE informa que não medirá esforços para evitar a interrupção do serviço de transporte público de passageiros e minimizar eventuais transtornos à sociedade.
Após longas e reiteradas reuniões conciliatórias, a Urbana-PE e a Comissão de Negociação designada pelo sindicato profissional chegaram a um acordo que compôs satisfatoriamente as pretensões dos trabalhadores, incluiu benefícios inéditos para a categoria e representou o limite da capacidade de negociação do setor.
A solução acordada com a Comissão de Negociação do sindicato profissional, integrada por representantes de todas as facções que compõem a categoria, é a mais favorável dos últimos anos.
Sua rejeição pela assembleia desta sexta-feira implica num retrocesso para os próprios empregados, pelo que se pede aos rodoviários que reconsiderem a decisão pela greve. A população e a economia local não podem ser tratadas como meros instrumentos de negociação para uma categoria.
A Urbana-PE informa que não medirá esforços para evitar a interrupção do serviço de transporte público de passageiros e minimizar eventuais transtornos à sociedade.
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