No início de maio, a Caixa informou que os recursos para a faixa intermediária nessa linha de crédito estavam esgotados, mas que havia demanda por mais empréstimos. Para imóveis de outros valores, por outro lado, sobravam recursos e faltava demanda.
A linha Pró-Cotista só pode ser acessada por trabalhadores com pelo menos três anos de vínculo com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Além disso, eles precisam estar trabalhando ou ter saldo na conta do FGTS de pelo menos 10% do valor do imóvel.
A taxa de juros é de 8,66% ao ano, bem abaixo dos contratos firmados com recursos da poupança, que hoje custam ao mutuário mais de 10% ao ano. Em março, o FGTS havia liberado R$ 7 bilhões na Caixa da linha Pró-cotista, de forma a compensar a falta de dinheiro de outras fontes, como a caderneta de poupança.
BB
O Banco do Brasil também recebeu recursos da mesma linha, mas não houve falta de dinheiro para nenhuma faixa até o momento. Até maio, o banco contratou R$ 330 milhões. “Essa é a linha priorizada hoje pelo BB. A gente vê essa mudança com bons olhos, porque o ministério está priorizando a faixa que é onde está a maior demanda mesmo”, afirma o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Raul Moreira.
O banco já identificou quase 600 mil clientes que podem utilizar essa linha e avalia que é possível desembolsar todos os recursos neste ano. “A contratação está aumentando significativamente. A gente está vendo algumas sinalizações pequenas de maior demanda para esse tipo de imóvel. Vamos reforçar a campanha de abordagem aos clientes”, afirmou Moreira.
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