domingo, 8 de dezembro de 2024

A disputa eleitoral na Amupe e a importância política e prática da entidade

 


Marcelo Gouveia e Pedro Freitas - Divulgação/CNM / Divulgação/BNB



A temporada de eleições em território pernambucano ainda não acabou. A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) vai escolher o novo presidente no início de 2025 e as chapas já começaram a se movimentar. No que está posto hoje, o atual presidente da entidade, Marcelo Gouveia (Podemos), prefeito de Paudalho, na Mata Norte, poderá disputar a reeleição com o prefeito eleito de Aliança, Pedro Freitas (PP).



Marcelo Gouveia está no cargo desde março de 2024. Ele era vice de Márcia Conrado (PT), prefeita de Serra Talhada, mas acordaram em fazer uma gestão compartilhada, em que cada um deles pudesse liderar o órgão pelo período de um ano — ela ficou em 2023 e ele, em 2024.



Com o final do mandato de dois anos se aproximando, Gouveia já sinalizou interesse em continuar à frente da Amupe. A eleição deve ocorrer no final de fevereiro, e a posse, em março de 2025. O edital deverá ser lançado pela gestão atual em até 30 dias anteriores à data do pleito.



Um dos primeiros sinais de divergência entre as duas chapas postas até o momento diz respeito à própria situação de Gouveia. Encerrando o segundo mandato à frente da prefeitura de Paudalho, ele não pode se candidatar e não terá mandato a partir de 2025 — embora tenha eleito sua sucessora na cidade, Paulinha da Educação (Podemos).



O candidato Pedro Freitas defende que se abra uma discussão sobre uma atualização no regimento, impedindo que prefeitos sem exercício de mandato possam assumir a presidência da Amupe. Ele justifica que isso poderá evitar que interesses dos presidentes possam se sobrepor às necessidades da entidade.



“Essa não é uma proposta do candidato Pedro Freitas, é uma discussão que tem ganhado força entre muitos prefeitos com esse mesmo sentimento. A discussão surge para blindar o foco da gestão. Se você tem um prefeito de mandato na presidência, corre um risco menor de que o foco seja desviado para focos diferentes do que deveria ser”, argumentou Pedro ao JC.



Fonte: JC.

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