Lula permanecerá mais 48 horas na UTI por precaução, diz Roberto Kalil

 

Dr Roberto Kalil (L) speaks next to Dr Ana Helena Germoglio (C) and Dr Marcos Stavale during a press conference at the Syrian-Lebanese Hospital where Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva is hospitalized in Sao Paulo, Brazil, on December 10, 2024. Brazil's 79-year-old President Luiz Inacio Lula da Silva underwent surgery for a brain hemorrhage related to a recent fall, hospital officials said Tuesday. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP) - (crédito: NELSON ALMEIDA/AFP)

Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (10/12), o médico Roberto Kalil Filho anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanecerá por mais 48 horas na unidade de terapia intensiva (UTI). A decisão, segundo Kalil, é uma medida de cuidado, embora o estado de saúde do petista seja considerado estável.  

“Ele deve ficar na UTI de observação. Neste momento, ele está bem, está se alimentando, consciente e em estado normal. É mais uma precaução”, afirmou o médico de Lula.  

A permanência na UTI faz parte do protocolo médico adotado para garantir uma recuperação segura, após o chefe do Executivo passar mal na última segunda-feira (9/12). O primeiro boletim médico sobre o estado de saúde de Lula informa que ele teve uma “hemorragia intracraniana”, decorrente da queda que levou no Palácio da Alvorada em 19 de outubro.  

A equipe médica destacou que o presidente tem respondido bem aos cuidados e que as próximas horas serão importantes para monitorar sua evolução. "Estamos acompanhando de perto, mas sem preocupações graves", reforçou Kalil.

O Palácio do Planalto ainda não divulgou uma nota oficial sobre a previsão de retorno do presidente às suas atividades, mas fontes próximas afirmam que a prioridade é garantir sua plena recuperação.   

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Os compromissos com o primeiro-ministro da Eslováquia Robert Fico, previstos para esta terça-feira, serão assumidos pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. 

Fonte: Correio Braziliense.