A decretação da situação de emergência no Estado e no Recife, em virtude da epidemia de dengue e do crescimento no número de casos de microcefalia, ontem, encerra uma semana em que o socialista marcou posições e adotou uma postura de enfrentamento à crise diversa da utilizada no início da gestão. Logo que assumiu, Câmara enfrentou uma séria crise no sistema prisional do Estado, inclusive com uma rebelião que acabou com três mortos. Foi cobrado pela oposição para que desse uma declaração pública. À época, formou uma espécie de um gabinete de crise para analisar a situação e, só depois, decidiu pela decretação do estado de emergência no sistema penitenciário, além de outras ações. Desta vez, o caminho foi o inverso e necessário pela gravidade das doenças provocadas pelo Aedes e suas sequelas: em uma semana o governador foi a Brasília conversar com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, na terça-feira; pediu uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, na quarta-feira; e decretou situação de emergência, no domingo.
Com o risco de aumento no número de casos de doenças provocadas pelo Aedes aegypti, Paulo Câmara vem agindo em várias frentes
O alvo será outro - O assunto do encontro entre o governador Paulo Câmara e os prefeitos hoje, em Gravatá, será sobre o combate ao Aedes aegypti. Mas o grande alvo deverá ser o Governo Federal, por causa do parcelamento das verbas do SUS. O financiamento da saúde é ponto nevrálgico das prefeituras.
Fonte :Por Márcio Didier.
Da Coluna Folha Política.
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