Foto: Alessandro Dantas/PT
A senadora Teresa Leitão (PT) antecipou, nesta segunda-feira (20), que a reeleição do colega de plenário Humberto Costa (PT) é uma das prioridades do partido em 2026. O senador deve se beneficiar da aliança com o PSB, de João Campos, e se tornar o candidato da esquerda com mais chances ao Senado em Pernambuco.Nos bastidores da próxima eleição, Teresa não esconde que quer articular parcerias e influenciar nas escolhas do PT em 2026.
“Quero influenciar na reeleição de Humberto Costa, que é nosso candidato. Quero influenciar em deputados e deputados que eu possa vir a apoiar. Isso tá acontecendo em todos os partidos. Tem gente que tá só esperando a janela partidária para sair de um partido e ir para outro, quem é proporcional”, ressaltou a senadora em entrevista à rádio Folha.
A esquerda não ganha sem Lula
A posse do presidente norte-americano Donald Trump, nesta segunda (20), reacendeu a direita no mundo. Assim como em 2018, quando Jair Bolsonaro se elegeu dois anos após a vitória do republicano, há uma expectativa em torno do reagrupamento da direita no Brasil para reassumir o governo federal em 2026.
A senadora Teresa Leitão entende que a direita e Bolsonaro estão “animados”, mas lembrou que o ex-presidente segue inelegível. Ela admitiu que espera uma eleição difícil, no entanto, enxerga que a atual conjuntura favorece a reeleição do presidente Lula (PT).
“Quem governava o Brasil em 2018 era um presidente oriundo de um golpe. Hoje, a gente tem um presidente eleito democraticamente, com ampla liderança internacional. A liderança de Lula é inequívoca. Ele dedicou o primeiro ano do governo a recuperar a imagem do Brasil no exterior. Conseguiu. Então, a conjuntura é outra, Bolsonaro está inelegível. Evidentemente, vão tentar usar dos mesmos instrumentos, sendo que as fake news com ainda mais sofisticação, mas eu acho que não se repete. É preciso a gente estar atento e forte para evitar essa catástrofe brasileira”, avaliou.
Além da mudança de rota na comunicação institucional, Teresa encara os próximos dois anos como fundamentais para o presidente reforçar a sintonia com estados e municípios e garantir políticas públicas com resultados até o lançamento da sua candidatura.
“Sem lula, a esquerda não ganha a eleição. Sem nenhuma presunção. São os dados que nos mostram isso”, frisou Teresa.“O governo vai estar pronto para isso. O governo vai ter ações que possam fortalecer esta candidatura. Eu me guio por isso, acho que as próximas reuniões do PT nacional, em fevereiro, devem já nos preparar para isso e a gente precisa conduzir todos os eventos do PT que vão acontecer durante 2025 nesta direção. É o PT de Lula. É o PT do PT. É isso que a gente precisa consignar”, complementou.
Fonte: LeiaJa.
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