Menos de um mês antes de se tornar chefe da equipe econômica, Henrique Meirelles deu a um seleto grupo de investidores em Nova York sua receita para o Brasil: reforma da previdência, fim das amarras trabalhistas, desindexação do salário mínimo e cortes no seguro-desemprego. Apontado pelo mercado como opção ao Planalto em 2018, ele citou ainda soluções para saúde e educação. Defendeu um sistema de “vouchers”, com o qual o governo reembolsaria gastos em redes privadas.
Segundo Meirelles, se o país fizer as reformas, será possível crescer em média 4% ao ano na próxima década. Caso contrário, a expansão do PIB será de apenas 1,2% em média. As ideias foram expostas em apresentação no dia 18 de abril.
Para o hoje ministro da Fazenda, o Banco Central deve intervir “apenas para evitar volatilidade excessiva” e a taxa de câmbio deve ser “flexível”.
Fonte : (Natuza Nery – Folha de S.Paulo).
Blog do Magno Martins.
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